Esta é a regionalização do planejamento do Estado, prevista no Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado. Elas são utilizadas na distribuição dos recursos orçamentárias e no planejamento e gestão das metas físicas das políticas públicas previstas no Plano Plurianual de Ação Governamental. Para se chegar às 17 regiões, foi utilizada, inicialmente, a divisão regional da saúde, que, em seu Plano Diretor de Regionalização – PDR –, estabeleceu 13 áreas: Central, Centro-sul, Jequitinhonha, Leste, Leste do Sul, Nordeste, Noroeste, Norte, Oeste, Sudeste, Sul, Triângulo norte, Triângulo Sul. Em uma segunda etapa, três regiões (Central, Leste e Nordeste) foram subdivididas. Observando-se a homogeneidade entre os municípios, a região Central deu origem ao território Centro-Norte (integrando as microrregiões de Três Marias e Curvelo); a região Leste deu origem ao novo território Vale do Aço (integrando as microrregiões de Ipatinga e Caratinga); a região Nordeste deu origem ao Médio Jequitinhonha. Nessa etapa foram estabelecidos 16 territórios de desenvolvimento. Houve ainda ajuste de municípios que ficaram geograficamente isolados já que a divisão territorial do PDR da saúde não é coincidente com a divisão territorial das microrregiões do IBGE. Finalmente, ocorreu a divisão do Sul, que originou os territórios Sul e Sudoeste. A justificativa para essa divisão foi o número excessivo de municípios que compunham o território Sul, além da necessária agregação de municípios que passaram a compor o território Sudoeste, devido a suas características e identidades similares. Assim, o Estado ficou com 17 territórios de desenvolvimento: Noroeste, Norte, Médio e Baixo Jequitinhonha, Mucuri, Alto Jequitinhonha, Central, Vale do Rio Doce, Vale do Aço, Metropolitano, Oeste, Caparaó, Mata, Vertentes, Sul, Sudoeste, Triângulo Sul e Triângulo Norte.