Amplamente utilizados no País, lenha e carvão vegetal são objeto de políticas que envolvem a regulação da exploração florestal e da produção desses insumos energéticos. O destino mais comum da lenha são os centros de transformação, com destaque para as carvoarias. Por sua vez, o carvão vegetal é utilizado como combustível de aquecedores, lareira, churrasqueiras e fogões, além de abastecer alguns setores industriais, como o siderúrgico. Dados do Balanço Energético de Minas Gerais — 2015 — dão conta de que a lenha e seus derivados, entre os quais o carvão vegetal, correspondem a 16,4%¹ das fontes de energia demandadas em todo o Estado, e de que aproximadamente 89,6%² desses produtos se destinam à indústria, o que representa 23%2 do total de energia demandada por esse segmento.

As políticas públicas estaduais relacionadas à lenha e ao carvão vegetal estão voltadas ao desenvolvimento da atividade florestal e ao fortalecimento da cadeia produtiva de floresta plantada por meio do fomento da atividade de silvicultura, além da fiscalização da exploração, do transporte, da comercialização e do consumo de produtos e subprodutos oriundos da flora. Para outras informações relacionadas à cadeia produtiva da silvicultura, acesse Agropecuária.

1 COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS. 31° Balanço Energético do Estado de Minas Gerais – BEEMG 2016: ano base 2015. Belo Horizonte: Cemig, 2017. Belo Horizonte: Cemig, [S.d.]. p. 21. Disponível em: <http://www.cemig.com.br/pt-br/A_Cemig_e_o_Futuro/inovacao/Alternativas_Energeticas/Documents/BEEMG.pdf>. Acesso em: 8 maio 2018.

2 Ibid. p. 78.